Montenegro: “reforma do Estado é para fazer”

Luís Montenegro já tomou posse enquanto primeiro-ministro, afirmando os pontos essenciais que quer marcar o arranque do Governo, defendendo “guerra à burocracia”.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro disse que recebeu uma “maioria maior” e com “significativa de representatividade face à segunda e terceira forças políticas”, acrescentando que “o país precisa de quem quer construir e não de quem só pensa em destruir”.
Citando Agustina, “o país não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo”, disse Montenegro, que ainda quis trazer Sá Carneiro. “Os Portugueses estão ansiosos por que se deixem os governantes de debate ideológico, de grandes discursos, para se aterem ao exercício singelo e discreto da sua função: trabalhar para resolver os problemas das pessoas, os problemas da nação.”
“Declaro hoje guerra à burocracia, à falta de capacidade de articulação entre organismos públicos, à demora na resposta às solicitações das pessoas, das instituições e das empresas, ao excesso de regulamentação e à cultura de quintal de muitas entidades, funcionários e dirigentes”, disse ainda Montenegro. O
Outro dos focos é a segurança, algo que “vale ouro”, afirmou o primeiro-ministro.
“A segurança é um pilar da liberdade, da tranquilidade, do exercício dos direitos, da qualidade de vida. Mas é também um ativo económico. Fundamental na hora de decidir a localização do investimento e, como já disse antes, de decidir o local de trabalho”, rematou.
Jornal Sol